fesO presidente da Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins) e da Força Sindical no Estado, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), lamentou, nesta sexta-feira, 28 de outubro, a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de autorizar corte de pontos em greves. Para o líder a sindical, a decisão fere o direito legítimo a greve do trabalhador.

“O que estamos acompanhando é uma onda contra os direitos trabalhistas se alastrando no país. Primeiro vem a PEC 241, que congela gastos públicos. Depois, o fim da revisão das aposentadorias para quem seguiu trabalhando e agora vão impedir greves na marra”, destacou o líder sindical.

Carlão voltou a lamentar postura dos deputados federais tocantinenses, que apoiaram em peso a PEC 241. Dos oito congressistas, apenas Professora Dorinha (DEM) votou contra a proposta. “Fica o agradecimento à deputada Dorinha, que tanto no primeiro, quanto no segundo turno, entendeu os malefícios da proposta”, destacou.

Sobre o corte de ponto de grevistas, o presidente da Fesserto e da Força Sindical-TO ressaltou que o Supremo escolheu uma data emblemática para a decisão, tomada nesta quinta-feira, 27, a um dia do Dia do Servidor Público. “Ganhamos um verdadeiro Cavalo de Troia”, destacou.

Palmas

Calão também lamentou a atuação e a falta de diálogo da atual diretoria Sisemp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas) em relação a prefeitura da capital, o que impossibilitou a comemoração do Dia do Servidor por parte dos servidores da administração municipal.

“Não sei o que ocorre, mas quando estávamos à frente do Sisemp o Dia do Servidor sempre foi comemorado, com ponto facultativo e festa conjunta com o prefeito, inclusive com o atual gestor”, destacou Carlão, ao ressaltar que, embora a luta pelo cumprimento dos direitos tenha que ser permanente, o diálogo é absolutamente necessário para que, em datas festivas, todos possam comemorar de maneira digna.

 

Comentários do Facebook
Artigo anteriorPM dá início a curso de identificação veicular em Araguatins
Próximo artigoOAB contesta postura de promotor, defende advocacia e cobra apuração rigorosa de ilegalidades