Começou na manhã desta quinta-feira (2) o júri popular do suposto assassino em série suspeito de três assassinatos em Araguaína, no norte do Tocantins. Renan Barros da Silva é acusado pelo triplo homicídio qualificado, uma tentativa de assassinato e por esconder os corpos.

A defesa do réu está sendo feita pela Defensoria Pública, que informou atuar para garantir um julgamento justo com respeito à ampla defesa e contraditório. (Veja nota abaixo)

Os crimes aconteceram em maio de 2021. Os homens estavam passando de moto por uma região da cidade, quando foram baleados aleatoriamente. Apenas uma das vítimas conseguiu escapar.

O julgamento começou por volta das 9h30 no Fórum de Araguaína. Durante a manhã foram ouvidos o homem que sobreviveu à tentativa de homicídio, um mototaxista e um investigador.

A previsão é de que o julgamento continue durante todo o dia. Após as testemunhas, a promotoria e defesa ainda terão tempo para apresentar seus argumentos. O promotor de justiça que atua no caso é Daniel José de Oliveira Almeida.

O que diz a Defensoria Pública

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins foi indicada automaticamente para a defesa do réu em razão de ele não ter constituído advogado(a) para seu processo.

A Constituição Federal exige que toda pessoa processada tenha uma defesa técnica e a Defensoria Pública atua para garantir aos seus assistidos um julgamento justo, com respeito à ampla defesa e contraditório.

Os crimes aconteceram na madrugada de 27 de maio de 2021, em Araguaína, na rotatória da Rua Beira Lago com a Avenida Filadélfia, próximo de uma faculdade. Os três corpos foram encontrados por pessoas que passaram pelo local no início da manhã.

A primeira vítima foi Francisco Régis Freitas Gonçalves. Ele conduzia uma motocicleta quando foi atingido na cabeça por disparos de arma de fogo e morreu no local.

As outras duas vítimas, Manoel Cassiano de Oliveira e Simião Neto Pereira, estavam juntas em outra moto. Eles também foram surpreendidos com tiros.

Segundo a denúncia, após esconder os três corpos no matagal o réu ainda tentou matar outro homem que passava no local, mas essa quarta vítima conseguiu fugir.

O réu responde pelos três assassinatos e uma tentativa de homicídio, além do crime de ocultação de cadáver. A promotoria também quer que as penas sejam agravadas por ele ter feito disparos em via pública, causando perigo a outras pessoas, e por impossibilitar a defesa das vítimas.

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