Dep Júnior Coimbra (PMDB)
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Com a votação do relatório final prevista para a última quarta – feira (19), o Projeto de Lei nº 8035, de 2010, de autoria de Poder Executivo, que aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011/2030 teve a sua tramitação suspensa por solicitação do Vice-Líder do PMDB, deputado federal Junior Coimbra.

O deputado é contrário ao texto do artigo 3º do Projeto que cria a aceitação da ideologia de gênero no sistema educacional brasileiro.

“Não podemos aprovar esse projeto nos termos que o Senado Federal aprovou, pois está incluída em um de seus artigos a diretriz de superar “desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Dessa forma, o texto introduz na educação brasileira a aceitação da ideologia de gênero e a consequente destruição do conceito de família segundo a ordem natural”, disse.

Para Coimbra, se o Projeto for aprovado os alunos passam a ser doutrinados na ideologia do gênero, “que prega que os indivíduos não devem se submeter àquilo que denominam de “ditadura do próprio corpo”, ou seja a sua própria identidade biofísica,sexual. O deputado explicou que se aprovado cada aluno criará o seu próprio gênero (masculino, feminino, andrógeno, transgênero ou qualquer outro que possa conceber. “Aprovada essa permissividade, como bem afirmou recentemente o Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antonio Carlos Rossi Keller, “será o primeiro passo da construção de todo um sistema dissolvente da identidade sexual das próximas gerações”.

Junior Coimbra afirmou que, por se tratar de um projeto de lei todas as escolas brasileiras serão obrigadas a se adequar sob pena de serem acusadas de promover a discriminação social e a desigualdade. “Introduzir esses conceitos no Plano Nacional de Educação significa comprometer todo o edifício social e legal que institui a família”.

O deputado afirmou que como parlamentar, cidadão brasileiro e pai de família que vive a fé cristã repudia essas práticas e defende que esse projeto de lei não seja aprovado da forma com que está sendo apresentado.

“A instituição familiar, que é a base da sociedade, base da educação do cidadão não pode ser destruída com essa permissividade. Ela não pode ser vista como opressora, como bem afirmou o Grupo Pró-Família, “diante dos novos gêneros inventados”. A educação deve estar no centro de desenvolvimento nacional e não na contramão daquilo que é o pilar base da sociedade: a família”, afirmou o deputado.

(ascom)

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