Os municípios de Araguatins, Tocantinópolis e Xambioá estão em estado de alerta e sendo monitorados pela Defesa Civil do Tocantins por causa das fortes chuvas e conseguinte o aumento nos níveis dos rios Araguaia, Lontra e Tocantins.

Segundo informações da Defesa Civil do Estado, o monitoramento é feito por meio do acompanhamento dos níveis dos rios. “Definimos uma cota de alerta de acordo com os níveis dos rios e ficamos acompanhando. Por enquanto o nível dos rios está dentro da condição normal, mas é uma situação de alerta, principalmente para as comunidades ribeirinhas”, esclareceu o coordenador Major Farias.

Casos registrados

Em Araguanã 30 famílias tiveram que sair de suas casas no final do mês de fevereiro por causa da cheia dos rios Lontra e Araguaia. Em Araguatins, a cheia do Rio Taquari atingiu algumas casas, afetando mais de 20 pessoas. Segundo a Defesa Civil do Estado, na referida cidade o problema maior foi com relação a perdas materiais.

O caso mais recente aconteceu em Porto Nacional. De acordo com a Defesa Civil Municipal, o nível do Ribeirão São João subiu rapidamente e atingiu 12 casas do Setor Jardim Querido. “48 pessoas que moram na Avenida Santa Helena ficaram desalojadas no dia 9 de março (domingo). Ontem, dia 10, nove residências já haviam sido ocupadas novamente”, afirmou Tenente Nogueira, da Defesa Civil da cidade.

Há informações repassadas tanto pela Defesa Estadual quanto pela Defesa Municipal de que uma represa da empresa Foz/Saneatins teve seu nível aumentado de uma hora para outra e que a própria organização afirmou que está fazendo estudos para saber o que aconteceu. “Eles disseram que acreditam que uma barragem acima da represa tenha rompido, ocasionando o aumento no nível da água. Mas isso ainda está sendo investigado”, contou o Tenente da Defesa Civil.

A água que invadiu as casas em Porto Nacional já escoou e as famílias que não voltaram ainda, segundo a Defesa, são na maioria pessoas que informaram que moram de aluguel e que não devem retornar para o local por medo. Segundo a Defesa Civil, esta é a segunda vez que ocorre este tipo de situação no Setor. “A primeira foi em 2012”, disse.

Para a Defesa Civil Estadual a situação é considerada atípica. Eles afirmaram que a maior dificuldade nesses casos é retirar as pessoas das casas e fizeram um apelo: “muitas delas se recusam a sair. E é importante ressaltar que nós fazemos o nosso trabalho para garantir a segurança delas”, disse Major Farias.

(Ana Cássia/T1 Noticias)

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