Único pré-candidato de oposição a presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Walter Ohofugi, 49 anos, propõe que a entidade seja parceira dos acadêmicos de direito, ajudando a complementar a grade curricular e fiscalizando as qualidades da faculdade. Apoiado por um grupo de advogados independentes e que defendem a necessidade de total mudança na OAB depois de 21 anos sob comando das mesmas pessoas, Ohofugi destaca que uma proposta dos advogados que estão com ele é uma campanha para fortalecer a distribuição e a adesão a carteira do estagiário, permitindo ao estudante se familiarizar com a OAB e com os advogados que atuam profissionalmente.
Segundo Ohofugi, já passou da hora da entidade, tanto nacionalmente, quanto no Tocantins, encontrar soluções para o altíssimo índice de reprovação no Exame da OAB, que este ano ultrapassou os 81%. Em Goiás, por exemplo, conforme mostrou a manchete do Jornal O Popular de segunda-feira, a reprovação foi ainda maior, superando o percentual de 84%.
“A entidade, antes do filtro do Exame, deve procurar interagir com os acadêmicos, seja fiscalizando e acompanhando as qualidades das faculdades ou mesmo complementando sua grade curricular com matérias afetas a Ética, empreendedorismo e outras que ajudem o recém-saído da faculdade a ser um bom profissional. Neste sentido, um trabalho voltado para que o acadêmico nos últimos anos de sua formação obtenha sua carteira de estagiário seja um instrumento importante para despertá-lo e aproximá-lo da OAB”, destacou o pré-candidato.