O concurso para educação básica, da rede estadual do Tocantins, deve ofertar salário inicial de R$ 4.800. A informação foi dada pelo secretário Fábio Vaz, em entrevista ao Bom dia Tocantins, nesta quarta-feira (28). Ele informou ainda que o edital deve ser publicado no primeiro trimestre de 2023.
O governo anunciou que o certame terá mais de cinco mil vagas para diversas áreas. Desse total, 4.512 vagas são para docentes, divididas em diversas disciplinas. O concurso contará também com 89 vagas específicas para professores indígenas.
A banca responsável é a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Uma portaria foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (27) dispensando licitação para a contratação da instituição. O valor do contrato é de R$ 4,1 milhões.
O secretário informou que o edital deve ser publicado no primeiro trimestre deste ano. “O edital vai ser apresentado para a população no 1º trimestre. O contrato que assinamos ontem tem previsão de 12 meses. A realização do concurso, eu torço muito para que possa ocorrer no 1º semestre. Pode ter possibilidade de ocorrer o concurso até julho do próximo ano”, disse ele.
O gestor afirmou ainda que o concurso distribuirá vagas considerando a demanda de cada cidade. Segundo ele, as maiores dificiências são para profissionais de língua portuguesa e matemática.
Atualmente, há 4.500 professores efetivos e 6.400 contratos na educação. No entanto, nem todos os profissionais estão dentro das salas de aula.
“Nós temos outra situação também, dos 4.500 professores efetivos, 2.500 estão em desvio de função, cumprindo funções administrativas o que também desencadeia outras situações, como o concurso do quadro geral. Nós temos hoje muitos professores como secretários de escola, como coordenadores financeiros. No universo de 500 escolas, se você tira um professor para ser coordenador financeiro e um para secretário de escola, tira 1000 professores dentro de sala”, enfatizou o secretário.
A promessa de um concurso público para educação saiu em março deste ano, depois que o governo assinou um acordo com o Ministério Público. O último certame para o quadro ocorreu em 2009 e desde 2019 a promotoria tentava obrigar na Justiça a realização de um concurso.
