Bombeiros militares de quatro unidades formaram o efetivo que atendeu os festejos do Senhor do Bonfim, entre os dias 10 e 16 deste mês, em Natividade, cidade da região Sudeste do Tocantins. A Romaria, que é uma das mais tradicionais do estado, teve público bem reduzido por conta da pandemia, bem como a quantidade de ocorrências atendidas pelos socorristas.
O comando dos trabalhos da equipe ficou por conta do subtenente Rogério de Sousa, lotado em Palmas, auxiliado por bombeiros militares também da capital, de Porto Nacional, de Gurupi e de Dianópolis. Para os expedientes diuturnos, várias viaturas foram empregadas, como Resgate, Combate a Incêndio Florestal e um Caminhão Auto-Bomba Salvamento.
Ao contrário de anos anteriores à pandemia em que se registrava uma média de trinta mil romeiros, desta vez, a Romaria do Senhor do Bonfim contou apenas com cerca de seis mil pessoas durante o evento todo. E da mesma forma, a quantidade de atendimentos executados pelos bombeiros militares também foi menor.
“As festividades do Senhor do Bonfim são caracterizadas por ocorrências de natureza ‘mal súbito’, as chamadas emergências clínicas, em decorrência da má alimentação, exposição exagerada ao sol”, conta o subtenente Rogério. “Mas neste caso, como não tivemos tanta aglomeração como nos anos anteriores, tivemos apenas três emergências clínicas, inclusive com as próprias pessoas nos procurando para orientação”, completou.
Também durante os festejos, dois controles de insetos foram realizados, devido ao surgimento de marimbondos no andor do santo e na rodovia, onde os romeiros passavam para chegar ao local da festividade. Em ambos os casos, os militares deram atendimentos imediatos.
“Essa foi minha quinta participação no Festejo como bombeiro militar, inclusive fui em 2018 e 2019, e foram anos totalmente diferentes. Este ano, tivemos as restrições por causa da pandemia, das recomendações das autoridades. Então as pessoas que não são moradoras da localidade, iam para a missa e depois voltavam para suas localidades de origem, já que não havia festa e nem acampamento”, conta o subtenente.
Em festejos anteriores, registrava-se em torno de duas mil pessoas apenas nos acampamentos durante o festejo. “Em sete dias de atividade, calculamos que em torno de seis mil pessoas passaram pelo local. A maior quantidade foi domingo, 15, de manhã e de noite, por conta da missa”, mencionou Rogério Sousa, avaliando como sendo de tranquilidade a realização da Romaria em 2021, para romeiros e para os bombeiros militares.
