Reprodução /Foto: Ronaldo Mitt

Dando sequência ao trabalho de vistoria nas unidades de saúde de Palmas, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) esteve no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) na manhã desta quinta-feira, 17, verificando o cumprimento da escala de plantões e as condições dos serviços de saúde. No momento da vistoria, dois odontólogos da escala encontravam-se ausentes da unidade, descumprindo suas jornadas de trabalho, fato que será formalmente apurado pela 19ª Promotoria de Justiça da Capital.

O promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela percorreu as instalações do CEO e conversou com os servidores, constatando infiltrações e goteiras no teto de diversos departamentos e registrando reclamações quanto à estrutura dos serviços.

Computadores obsoletos, cadeiras de trabalho inadequadas e a ausência de móveis de apoio no Laboratório de Próteses foi constatada. Também não há janela que permita a circulação de ar neste ambiente, onde são manipuladas matérias-primas de forte odor.

A unidade de saúde não conta mais com máquina de lavar, que era utilizada para a limpeza dos tecidos utilizados nas cirurgias odontológicas. Sobre a área de apoio aos servidores, a copa da unidade não possui mesa para refeições e os armários encontram-se com portas quebradas.

Após vistoriar o CEO, o promotor de Justiça esteva na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, onde não foram constatadas irregularidades quanto à escala médica e aos serviços.

Na última terça-feira, 15, o representante do Ministério Público percorreu as alas de neurologia e oncologia do Hospital Geral de Palmas (HGP), onde quatro médicos se encontravam ausentes em seus horários de plantão; e o Hospital e Maternidade Dona Regina, onde um dos médicos plantonistas não estava presente.

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