Na manhã desta quinta-feira, 26, Agentes Comunitários de Saúde de Tocantinópolis comemoraram o Dia Nacional contra o Diabetes, uma doença que aumenta cada vez mais no Brasil. Portanto, o dia é um alerta para a prevenção e tratamento do problema que deverá atingir 330 milhões de pessoas em todo o mundo até o ano de 2025, segundo a Federação Internacional da Diabetes.

Durante a ação realizada na Unidade Básica de Saúde do Centro, os Agentes de Saúde conscientizaram os pacientes sobre a prevenção, os ricos e os cuidados que os portadores da doença devem ter ao ser diagnosticado o diabetes. Logo após a apresentação, foi servido um lanche aos pacientes.

No Brasil, estima-se que existam cerca de 10 milhões de portadores de diabetes, mas apenas metade deles sabe que possuem a doença.

Diabetes

O Diabetes tipo 1 (DM1) é um distúrbio caracterizado pela destruição das células produtoras de insulina, através de mecanismos imunológicos (anticorpos produzidos especificamente contra o pâncreas do portador). Quando isso acontece, é preciso aplicar insulina, ou seja, repor o hormônio, para viver e se manter saudável. Nesse caso as pessoas precisam de injeções diárias para regularizar o metabolismo do açúcar.

O Diabetes do tipo 2 (DM2) possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Uma de suas peculiaridades é que o problema inicial não está no pâncreas, que continua produzindo insulina, e sim na periferia, onde esse hormônio não consegue realizar a sua função de realizar o transporte da glicose do sangue para o interior das células do corpo. Caracteriza-se assim a “resistência a insulina”.

As altas taxas de glicose acumuladas no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração, sendo das mais importantes causas de cegueira, insuficiência renal, amputações e doenças cardiovasculares, particularmente infarto e acidente vascular cerebral.

(Dirceu Leno)

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