Um servidor público do governo do Tocantins está entre os presos pela polícia durante a invasão à Praça dos Três Poderes em Brasília no último domingo, 8 de janeiro. Vamberto dos Santos Junior, de 27 anos, é servidor contatado da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação.
O g1 ainda tenta contato com algum parente ou advogado dele. Em nota, a secretaria informou que já identificou o servidor em questão e está apurando rente ao setor jurídico, quais serão as medidas cabíveis.
O nome do servidor consta na lista dos presos em flagrante levados para o Centro de Detenção Provisória II que foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal. Além dele, um representante comercial de Palmas também foi preso.
Vamberto foi contatado pelo governo em 2019 e teve o contrato renovado até pedir dispensa em 2021. Ele voltou para o serviço público em março de 2022 e desde então desempenhava a função de assistente especializado, recebendo R$ 2,7 mil por mês.
No ataque de domingo, golpistas invadiram as sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Presidência da República, o Palácio do Planalto. Nos locais, eles quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.
O que diz o governo do estado
A atual Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Urbano informa que já identificou o servidor em questão e está apurando rente ao Setor Jurídico, quais serão as medidas cabíveis.
Ademais, salientamos que a Pasta repudia os atos violentos e antidemocráticos que ocorrem no Brasil e neste momento está buscando todos os procedimentos jurídicos necessários.
Denúncias sobre pessoas que participaram do ato golpista que invadiu prédio dos três poderes em Brasília podem ser feitos no portal da Controladoria Geral da União. No Tocantins, o estado criou um canal para denúncia da participação de servidores públicos.
A prefeitura de Palmas também vai investigar a participação de servidores nos atos golpistas, sendo que pelo menos duas servidoras foram identificadas nas redes sociais.
