Coordenador da campanha Brasil Sem Fome no Tocantins, Daniel Barbosa

As ações do Comitê da Ação e Cidadania no Tocantins vêm recebendo demandas de todo o estado, tanto da área urbana como rural.

De acordo com o Assistente Social e Coordenador da campanha Brasil Sem Fome no Tocantins, Daniel Barbosa, a falta de acesso aos alimentos tem atingido a classe média que soma com as demais famílias que já estavam nessa situação, uma vez que grande parte dessa população entrou nos bancos de dados do IBGE em 2020 como famílias vulneráveis em consequência da perda de seus empregos.  “Essa questão social demonstra uma situação preocupante para a sociedade, as famílias que estavam em risco de insegurança alimentar nesse período de pandemia a situação agravou ainda mais”, frisou.

Segundo o coordenador, esse olhar social que o Comitê da Ação e Cidadania vem atuando no atendimento as famílias tem sido essencial nesse período de pandemia. “Temos buscado parceiros como órgãos públicos e empresas privadas para somar força e fazer chegar esses alimentos nos municípios”, ressaltou.

São Felix do Jalapão foi um dos municípios beneficiados perlo Comitê de Ação e Cidadania, onde a comunidade quilombola da Prata recebeu a cesta emergencial de alimentos que foi entregue pela Defesa Civil do Estado e que também apoia as Ações do Comitê, sendo uns dos parceiros no projeto.

Daniel ressaltou ainda os quilombos enfrentam várias dificuldades econômicas por várias questões, uma delas de não terem o acesso efetivo de todas as políticas públicas direcionadas ao público rural. Além dessas questões, ainda enfrentam problemas em produzir os alimentos. “A pobreza e a fome nos últimos quatro anos tem aumentado no Brasil, e no Tocantins não é diferente, os gestores estaduais e municipais precisam se organizar melhor para atender essa demanda, criando planejamento emergenciais que sejam permanentes, a fome é uma  questão  social histórica, nesse contexto das desigualdades sociais, essas famílias precisam de atenção redobrada , que hoje tornou-se uma questão  humanitária , onde as famílias de baixa renda  se encontram mais vulneráveis”, ressaltou Daniel Barbosa.

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