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O prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), prestou depoimento na Delegacia de Investigações Criminais de Palmas na manhã desta quinta-feira, 17. Aguiar foi ouvido por mais de duas horas e saiu da delegacia por volta de 12h40 sem falar com os jornalistas. O político falou sobre a tentativa de homicídio que sofreu e que teria sido encomendada pelo vice-prefeito. Ele chegou a delegacia acompanhado de seguranças.

A localização do prefeito tem sido mantida em sigilo pelos parentes desde que ele deixou o Hospital Geral de Palmas (HGP), pois tanto o prefeito quanto os filhos dele estariam sofrendo ameaças.

Aguiar estava internado desde o dia 9 de janeiro, quando foi baleado dentro de casa e atingido no rosto. De acordo a Polícia Civil, o crime foi encomendado pelo vice-prefeito da cidade após desentendimento por causa da divisão de uma propina.

O vice-prefeito Letim Leitão (PR) está preso suspeito de ser o mandante do crime. Além dele, Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor, e o empresário Paulo Henrique Sousa, que seria o agenciador, também estão presos preventivamente.

As investigações apontaram que o prefeito teria deixado de repassar a parte de Letim Leitão em um desvio de R$ 800 mil e isso motivou o crime. O plano para matá-lo teria sido criado ainda antes do Natal. Após a prisão, o vice-prefeito contou detalhes do suposto esquema de corrupção.

A polícia diz que a primeira investida não deu resultado porque os pistoleiros não conseguiram chegar a cidade. O vice-prefeito teria então contratado um novo executor, que seria Gustavo Araújo. Para localizar Araújo, ele teria recebido a ajuda do empresário Paulo Henrique, que é dono de uma empresa de vigilância e atuava como cobrador.

Depois que o prefeito sobreviver ao atentado, ainda conforme as investigações, o vice teria oferecido mais R$ 20 mil para que o pistoleiro voltasse e terminasse a tarefa após Aguiar sair do hospital. (G1)

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