Hospital Regional de Porto Nacional

Durante o plantão de fim de semana uma enfermeira de 58 anos foi agredida na cabeça com um golpe de capacete, no Hospital Regional de Porto Nacional, na região central do estado.

A agressora foi a irmã de uma paciente que estava internada na unidade. A servidora registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade. Segundo o relato, uma mulher deu entrada na unidade por volta das 22h, no último domingo, 13, e estava recebendo atendimento na sala de emergência. Em determinado momento a irmã da paciente entrou no local e se recusou a sair, mesmo após vários pedidos da enfermeira.

A servidora afirmou que iria chamar a polícia, caso a mulher não deixasse a sala de atendimento e nesse momento foi atingida na testa pelo capacete. A enfermeira chegou a cair no chão e recebeu atendimento na própria unidade.

A Polícia Militar esteve no local e registrou o fato, mas a agressora não foi encontrada. O Conselho Regional de Enfermagem cobra a contratação de segurança para o hospital e pediu que o caso seja apurado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Tocantins, emitiu nota de repúdio, confira:

O SINTRAS compartilha com extrema indignação a violência sofrida por enfermeira em Porto Nacional durante o exercício da função e repudia a falta de ação por parte do governo de disponibilizar segurança armada no ambiente interno e externo das unidades de saúde de todo o Estado.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na 11ª central de atendimento da delegacia civil da cidade, a profissional Helenita Cecília Gotz sofreu golpes de capacete gerando lesão corporal na cabeça por solicitar parente de uma paciente se retirar da ala onde não é permitido acompanhantes.

A direção do SINTRAS-TO destaca que este não é um caso isolado. Ocorreram outras situações graves em que profissionais da saúde sofreram violências verbais e físicas dentro dos hospitais. O que é inadmissível porque atinge o psicológico dos profissionais. Hoje eles trabalham sem nenhuma segurança, estão à mercê da violência em pleno exercício da profissão.  

Nós queremos que o governo observe a gravidade da situação e executa ações que vem solucionar o problema, pois são vidas que são colocadas em risco. Vidas que cuidam de outras vidas. É uma necessidade vital que o governo cumpra a lei 1818/2007 confirmando a segurança de cada servidor dentro dos hospitais.

Manoel Pereira de Miranda

Presidente

Comentários do Facebook
Artigo anteriorObras na ponte entre Palmas e Luzimangues devem ser concluídas em janeiro, tráfego flui no sistema ‘pare e Siga’
Próximo artigoSuspeito de ser um dos maiores arrombadores de lojas em Palmas é finalmente preso