Unidade de saúde da 603 Norte apresenta diversos problemas estruturais — Foto: Marcelo de Deus/MPTO

Portas corroídas, vigas destruídas e até sala de vacina fechada. Esse foi o cenário que o Ministério Público encontrou no Centro de Saúde da Comunidade da 603 Norte. A vistoria foi feita nesta segunda-feira (27). A situação precária do local chamou a atenção do promotor responsável pela defesa da saúde em Palmas. O MP requisitou, ainda nesta segunda-feira, que o Corpo de Bombeiros faça uma vistoria para avaliar as condições de segurança do prédio.

Entre as irregularidades, o promotor observou que uma das vigas de sustentação, de madeira, está desmanchada depois da deterioração. Verificou, ainda, infiltrações nas paredes que geram desgaste na pintura interna e externa. Além disso, a sala que funcionava a vacinação está desativada, por causa das goteiras. Isso porque poderia levar à perda dos imunizantes. Por causa disso, o serviço de vacinação foi transferido para a unidade de saúde da quadra 503 Norte.

Não é a primeira vez que o Ministério Público comparece ao local. Somente no ano passado, o órgão foi à unidade duas vezes, para fazer vistorias. O órgão informou que a Prefeitura de Palmas teria garantido a reforma para maio de 2022, mas não foi cumprido.

“Esta é a pior estrutura predial, considerando-se o conjunto de unidades públicas de saúde da capital”, avalia o promotor Thiago Ribeiro Franco Vilela. A situação será levada para a audiência pública na Câmara Municipal de Palmas nesta terça-feira (28). Em pauta, a discussão sobre os serviços de saúde pública da capital.

O promotor responsável informou que Servidores que trabalham no local ainda chamaram a atenção para a necessidade de substituição de parte da mobília.

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