Cadeia de Cariri do TO/ Foto: Divulgação
Cadeia de Cariri do TO/ Foto: Divulgação

A Polícia Civil descobriu que um preso do Tocantins e um de São Paulo estavam planejando a morte de outro detento de uma facção rival, no presídio Luz do Amanha, em Cariri do Tocantins, no sul do estado. A conversa, pelo celular, foi grampeada com autorização judicial. Durante as investigações, policiais apuraram que os presos faziam toda semana uma reunião por audioconferência. Eles ficavam horas no celular.

Veja a conversa:

Preso do TO: Fica no mesmo prédio irmão, aqui não tem divisão de ala não. Só o sol que é separado.

Preso de SP: E para pegar ele aí?

Preso do TO: Para pegar ele é dia de visita irmão, dia de sol nosso também, quebra cadeado e cai para dentro.

Preso de SP: É assim que é as ideia.

Preso do TO: É, meter o estanho (bala) mesmo.

Neste caso, o preso que estava na mira dos detentos, não morreu. O presídio foi alertado pelos investigadores e a direção da unidade retirou o homem da cela.

Só este ano os agentes penitenciários apreenderam 327 aparelhos celulares nos três principais presídios do Tocantins. O número é maior que 2017 inteiro, quando foram apreendidos 258 aparelhos.

Em outubro, uma mulher foi presa quando tentava entrar no presídio de Palmas com 30 celulares novinhos, baterias e carregadores dentro de um fundo falso de uma TV.

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