Alunos de escolas de Palmas
Alunos de escolas de Palmas

Nesta segunda-feira, 09, os alunos da Escola Municipal de Tempo Integral Padre Josimo, Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva e Escola Municipal Daniel Batista, em Palmas, foram beneficiados com mais uma edição do Projeto Anjos da Guarda, desenvolvido pelo Ministério Público do Tocantins, por meio do Núcleo Maria da Penha. O Projeto pretende atender alunos do 8º e 9º ano das 86 escolas da rede municipal de ensino da capital.

O bate-papo foi conduzido pela coordenadora do Núcleo Maria da Penha, Promotora de Justiça Thaís Cairo. De forma didática, com a inclusão de repente e vídeos explicativos, os estudantes puderam conhecer os tipos de violência praticados exclusivamente contra a mulher e que estão expressas como delitos na Lei Maria da Penha. A coordenadora alertou que as agressões contra a mulher são tão culturais que ainda hoje temos dificuldade de identificá-las, citando o exemplo da violência verbal, que visam atingir o psicológico da mulher, muito presente no cotidiano de um casal.

Muitas dúvidas de alunos foram sanadas sobre a aplicação da Lei Maria da Penha, entre elas, como provar uma agressão verbal no ato da denúncia, se é violência ato praticado por pai, irmão e outro familiar contra a filha e a irmã, respectivamente, na relação de duas mulheres e na relação da mulher transexual.

Ao conscientizar os adolescentes, a coordenadora do Núcleo Maria da Penha acredita ser o caminho para se reduzir a violência na vida adulta. “A repressão que acontece quando a agressão já foi cometida, seja ela de qualquer forma e de qualquer espécie, já vem como um resultado. Eu percebo que isso não tem funcionado e por isso a ideia de trabalhar a partir da prevenção, para que não se torne um adolescente agressor e consequentemente um adulto agressor e a menina também não venha a ser uma vítima agora e nem no futuro”, declarou Thaís Cairo.

Gabriel de Souza Marinho, aluno do 8º ano da Escola de Tempo Integral Padre Josimo, já sabe que será um multiplicador de tudo que ouviu na palestra. “Além de aprender, a gente vai ensinar para os outros que não sabem o que é isso, porque às vezes uma brincadeira acaba agredindo a pessoa, que se sente ofendida com algum xingamento”, falou o estudante.

Certificados

Ao fim das palestras, os estudantes receberam certificados de “Guardião do Lar”, como forma de incentivá-los a prevenir esse tipo de violência no dia a dia.

 

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