A Frente Parlamentar de Navegação e Portos no Pará (FPNP) realizou nesta segunda-feira 30, o I Fórum de Trabalho, cujo tema foi a “Hidrovia do Rio Tocantins”, considerada de fundamental importância para viabilizar a navegabilidade desse rio e o escoamento da produção de produtos industrializados e de grãos na região.

No evento foi apresentado o estágio atual do projeto de derrocamento do “Pedral do Lourenção”, em Itupiranga, pelo professor-doutor Hito Braga, da Universidade Federal do Pará. O projeto está em fase final para ser licitado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A partir do derrocamento, haverá a utilização plena da hidrovia no trecho de aproximadamente 500 km, que vai de Marabá até Vila do Conde, em Barcarena.

Com isso, finalmente as eclusas do Tocantins serão retiradas da inércia. De acordo com a FPNP, este será o primeiro passo para que se atinja o objetivo de minimizar os custos de transporte no Brasil. Vale ressaltar que a derrocagem foi um compromisso assumido pelo governo federal dentro de um pacote de investimentos que teria como contrapartida da mineradora Vale a instalação da siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa) em Marabá. Caberia ao governo do Pará ações de infraestrutura na área que contará com a utilização de navios com capacidade de carga de 19 mil toneladas.

Comissão externa da Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar de Navegação e Portos no Pará (FPNP) foi criada através de requerimento do deputado estadual Ítalo Mácola, de 23 de abril de passado e aprovado à unanimidade em 22 de maio. São seus membros efetivos Ítalo Mácola (PSDB), Tião Miranda (PTB), Hilton Aguiar (PSC), Parsifal Pontes (PMDB) e Valdir Ganzer (PT). Os suplentes são Luis Rebelo (PP), Antônio Rocha (PMDB), Ana Cunha (PSDB), Nélio Aguiar (PMN) e Gabriel Guerreiro (PV).

O Fórum de Trabalho será a oportunidade de a FPNP apresentar seus membros parlamentares, membros colaboradores, entidades e professores à sociedade e destacar a necessidade de todos se manifestarem em favor do transporte aquaviário, que trará à região competitividade no mercado internacional, com a minimização dos custos Brasil/transporte, alcançando a celeridade no desenvolvimento regional e nacional. Pedral São 43 quilômetros de rochas – um milhão de metros cúbicos de pedras – cuja retirada dará navegabilidade ao Rio Tocantins.

 

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