A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira, namorada do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, “mensaleiro” condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), trabalhou até agosto na Secretaria de Representação do Estado, pasta do governo do Tocantins. Simone Patrícia foi denunciada pela edição da revista Veja desta semana por ter sido empregada pelo poderoso namorado como especialista de marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Mesmo com competências profissionais desconhecidas, a bela receberá pelo cargo salário de R$ 12,8 mil, após ter sido desempregada pelo governo do Tocantins.

Simone Patrícia foi nomeada pelo governador Siqueira campos (PSDB) com o ato 1.901, de 7 de junho de 2011. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 15 de junho daquele ano. Pelo ato, a recepcionista foi nomeada para a já extinta Secretaria Estadual de Cultura como assessora especial – DAS-12 (salário de R$ 5,1 mil) e redistribuída para a Secretaria de Relações Institucionas, que era o nome na época da Secretaria Estadual de Representação do Estado em Brasília.

Com a reconfiguração dos cargos comissionados em agosto, a nomenclatura DAS foi extinta, e os ocupantes exonerados. De acordo com a ATN, Simone Patrícia não foi recontratada, dentro da política de enxugamento promovida pelo governo. Em agosto, ela recebeu o salário parcialmente, cerca de R$ 1,7 mil.

Vida boa

Conforme a revista Veja, Simone Patrícia assumiu o namoro com José Dirceu há alguns meses, apesar de o relacionamento ter começado “há alguns anos”. A revista disse que a bela foi contratada no dia 8 de agosto, portanto, pouco depois de deixar o cargo de assessora especial no governo do Tocantins.

Segundo Veja, Simone Patrícia costuma chegar ao trabalho às 11 horas, apesar de o expediente começar às 8 horas, e “passa o resto da manhã trocando mensagens pelo celular ou vasculhando futilidades na internet”. “Ao meio-dia, sai para o almoço, que não costuma terminar antes das 15h30”, relatou a revista. Na volta, disse o impresso semanal, “retoma o passeio virtual pela internet e a conversa com amigos no celular até decidir tomar o rumo de casa, aproximadamente às 17 horas (o expediente normal acaba às 18 horas)”.

(Com informações do Portal CT)

 

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