prefeito carlos amastha
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prefeito carlos amastha

“Nós esforçamos para atender o palmense nas suas necessidades básicas, mas, quando chega a hora do Estado assumir suas responsabilidades, não há o atendimento adequado. Aquelas obras de ampliação (do HGP) se arrastam há mais de quatro anos e o Estado não repassa os recursos da Saúde para o município, a dívida já passa dos R$ 20 milhões”, respondeu o prefeito e candidato à reeleição pela coligação “Palmas Bem Cuidada”, Carlos Amastha (PSB), à apresentadora Jocyelma Santana no Jornal Anhanguera 1ª Edição nesta segunda-feira, que o questionara se a Capital já não deveria ter um hospital municipal em razão da incapacidade do Hospital Geral de Palmas atender a demanda.

Ao deixar claro quais são as responsabilidades do Governo do Estado e quais são da Prefeitura, que hoje tem cobertura de 100% na atenção básica, o prefeito completou: “Mas dentro de poucos meses teremos nosso Ambulatório Municipal de Atenção à Saúde funcionando, onde  vamos oferecer 17 especialidades e algumas cirurgias serão realizadas”, lembrando ainda que o município articula com o governo federal para viabilizar a construção do Hospital Universitário.

Motorista consciente

Questionado sobre o destino dos recursos arrecadados com multas de trânsito, Amastha esclareceu que os mesmos só podem ser gastos com ações voltadas para o trânsito. “Tentaram criminalizar a coisa dizendo que gastaríamos com coffee breack. Na verdade é gasto também com lanche para os agentes quando estão em trabalho, mas não são milhões. Jamais faria isso com dinheiro público.”

Amastha aproveitou também para elogiar a conduta dos motoristas palmenses em geral, que estão conscientizando da importância de se respeitar a legislação de trânsito. “E o número de multas vem caindo, não porque estamos mudando ou desativando radares, mas porque o palmense está se educando no trânsito e é isso que queremos. Uma vida não tem preço, ninguém foi multado porque estava na igreja orando. Todos nós temos as nossas responsabilidades e devemos respeitar a vida. Graças a Deus os palmenses estão entendendo isso.”

Sobre o estacionamento rotativo, o candidato não descartou realizar mudanças, mas deixou claro que não o fez ainda e não fará durante o período eleitoral. “Qualquer coisa que fizéssemos soaria como eleitoreiro.  Então,  a partir do dia 3 de outubro, vamos reunir com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e a empresa e discutir mudanças. Mas eu acredito piamente na democratização das vagas, mas sem dúvida foi um processo que ocasionou muito desgaste e que precisa resolver”, frisou.

Na questão do endereçamento da cidade abordada pela apresentadora, Amastha deixou claro que a sinalização turística é algo que a gestão tem urgência, mas que a manutenção do endereçamento que implicaria em mudança cartorária não pode onerar o cidadão palmense.

Orgulho

Quanto ao shopping a céu aberto, promessa de campanha na eleição de 2012, Amastha adiantou que nos próximos dias será lançada a licitação e que a demora se deve ao processo democrático de discussões com a comunidade. “Primeiro vamos implantar na Avenida Tocantins. Pois na Avenida JK demorará mais, porque, enquanto não tivermos um transporte eficiente, não há como fazer, uma coisa influi na outra”, disse Amastha, ressaltando que o planejamento da cidade contempla vários modais de transporte como BRT e hidroviário.

“Honrei  o voto de vocês e tenho muito orgulho disso. Mas a verdade é que planejamos mais que realizamos e quero concluir o que começamos. Nunca fui de deixar as coisas pela metade. Gosto de planejar e realizar e planejamos essa cidade para os próximos 50 anos. Não é um projeto de poder, temos um diagnóstico completo da cidade e ações a serem desenvolvidas em prol do povo palmense”, finalizou.

 

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