O vereador Lúcio Campelo(PR), questionou na manhã desta terça-feira,10, a determinação de carga horária de oito horas diárias para os professores. O decreto foi publicado no Diário Oficial nº 570 da prefeitura de Palmas.
“Semana passada eu falei para está decisão não ser efetivada. Quem vai pagar está hora extra? Por que não se têm recursos para isto. Estou preocupado, porque o prefeito não conversou com a classe. É preciso ter a sensibilidade e escutar as pessoas antes de tomar uma decisão. A mais de 10 dias falo que estamos correndo risco de haver paralisação nas escolas e quem vai pagar o preço são os alunos”, disse.
Na ocasião, o parlamentar explicou que para priorizar a educação é necessário cortar gastos na gestão administrativa.
“O prefeito quando assumiu, aumentou os gastos com o administrativo e para manter estes pagamentos corta na educação. O meu questionamento é o seguinte, porque não cortar os altos salários que foram criados? Os secretários municipais ganham mais que os Estaduais e isto incha a folha de pagamento. Isto não pode acontecer é preciso cortar na gestão. Porque a educaçaõ é essencial”, questionou.
Segundo Campelo, com a carga horária de oito horas, qualquer paralisação dos merendeiros, porteiros, assistente de serviços gerais e administrativo pode parar a escola prejudicando assim os alunos.
“É preciso fazer economia, mas não na educação, ela precisa de autonomia, investimentos e valorização de seus funcionários”.
