O acordo de paz do PMDB no Tocantins, firmado entre o grupo dos “Autênticos”, composto pelo ex-governador Marcelo Miranda, deputado federal Osvaldo Reis, deputada estadual Josi Nunes e por lideranças como o ex-prefeito de Palmas Derval de Paiva, e o presidente estadual do partido no Tocantins, deputado federal Júnior Coimbra, durou pouco mais de três dias.

O arranjo consensual em torno do nome do deputado estadual Eli Borges para a sucessão de Coimbra em eleições para o diretório estadual, marcadas para o próximo dia 11, foi contestado pelo deputado estadual Iderval Silva, aliado de Coimbra, que alega que houve “imposição por parte do grupo autodenominado Autêntico, para que fosse escolhido um nome sem conversa com os deputados do partido ou qualquer outro membro”, afirmou.

O deputado ainda disse que, ao seu ver, o deputado Júnior Coimbra deveria continuar como presidente do diretório estadual. “A preferência deve ser para um deputado federal”, afirmou.

Resposta Representante do grupo dos “Autênticos”, o ex-prefeito de Palmas Derval de Paiva rebateu as acusações de Silva. “Imposição se ocorreu foi do lado deles (Coimbra), já que foi um nome exposto e que nós acatamos por entender que o deputado Eli Borges seria um bom representante”, disse.

Paiva ainda afirmou que o deputado Iderval Silva faz “declarações confusas, meio que de foro íntimo, que seriam melhor entendidas se ele as explicasse melhor”. Uma nova reunião em Brasília, com o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (RO) e o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves (RN), estaria marcada para esta terça-feira para juntar os dois grupos “rivais”.

“A direção nacional já quer celebrar esse ‘cachimbo da paz'”, afirmou Paiva. Histórico na última semana, os dois grupos que disputam o controle do PMDB no Tocantins estiveram envolvidos em uma série de reuniões com a Executiva Nacional do partido, em Brasília, buscando uma solução para o impasse.

Em meio ao racha interno, os dois grupos tiveram posicionamento divergente também em relação a um convite feito pela direção nacional do PMDB à senadora Kátia Abreu (PSD), que já desconsiderou o ingresso na legenda. Fonte: JT

 

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