Foto: Reprodução/NSC TV

O governo do Tocantins firmou uma Parceria Público-Privada com empresas do setor de energia solar para instalação de miniusinas de geração distribuída nos telhados das edificações da administração pública estadual.

O vencedor dos três lotes foi o Consórcio Energia Tocantins, formado pelas empresas Sollar Energias Inteligente, Minera Engenharia, Variável Empreendimentos Imobiliários e Ello Serviços, Obras e Participações, com um deságio médio de 8% sobre o valor inicial e contra-prestações. A estimativa é de uma economia de R$ 600 milhões aos cofres públicos durante o contrato de concessão que vigorará por 25 anos. Ao final desse período, as usinas serão incorporadas integralmente ao patrimônio estadual.

130 mil árvores Ao Valor, o secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, disse que, com a iniciativa, o governo espera reduzir a emissão de carbono na atmosfera em mais de 2 mil toneladas ao ano, o equivalente ao gás carbônico absorvido, anualmente, por 130 mil árvores. “Existe previsão de redução de conta de energia no valor de R$ 600 milhões, nos 25 anos de contrato dos três lotes. É uma projeção incluindo inflação e o aumento médio de energia ano a ano. O poder executivo estadual gasta acima de R$ 60 milhões anuais com energia considerando a baixa, média e alta tensão”, afirma. A quantidade de prédios públicos é algo em torno de 600 imóveis. Já o número de prédios que vão receber os painéis solares pode variar. Segundo Jefferson, a expectativa é que atenda todos os prédios que possuem consumo de baixa tensão. Os de média e alta tensão não serão atendidos.

“No lote 1, serão atendidos mais de 90% dos prédios públicos do Estado. No lote 2, relacionado à saúde, serão atendidos 50% dos prédios. E no lote 3, de educação, também ultrapassa 90% dos prédios, incluindo escolas”, diz. A sanção do marco legal da geração própria de energia, a geração distribuída, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, criou um senso de urgência no desenvolvimento de novos projetos nessa área no país. O setor vive uma “corrida pelo sol” para garantir os subsídios da cobrança da tarifa de uso da rede das distribuidoras, a chamada Tusd. O setor prevê que o Brasil deve ultrapassar 26 gigawatts de capacidade instalada até o final do ano de 2023.

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