O policial penal Dorvilê Sobrinho Costa foi condenado a pena de 18 anos e nove meses de reclusão, em sessão do Tribunal do Júri realizada na quinta-feira, 27, por matar seu vizinho, Gustavo Pereira Batista, a golpes de facão. O crime aconteceu em setembro de 2022, na Quadra 603 Norte, em Palmas.
Os jurados acolheram as teses sustentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), referentes à prática de homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto, em uma sessão do júri que demorou mais de 18 horas, sendo ouvidas 10 testemunhas e o acusado.
Na sessão, a acusação do MPTO lembrou que o réu e a vítima moravam em um mesmo lote, sendo que Dorvilê residia em uma casa e Gustavo em uma kitnet alugada, de propriedade do policial penal.
A princípio, eles mantinham relação de amizade. Porém, Dorvilê teria passado a ter ciúmes de Gustavo, suspeitando que ele tinha algum interesse em sua esposa. Esse motivo teria levado o acusado a atacar a vítima na noite de 23 de setembro de 2022, de surpresa, com uma sequência de golpes de facão. Gustavo Pereira foi a óbito no próprio local.