Halum (PRB), diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, Victor Hugo Bicca e superintendente regional do Pará, Thiago Marques
Halum (PRB),  diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, Victor Hugo Bicca e superintendente regional do Pará, Thiago Marques
Halum (PRB), diretor-geral substituto do DNPM, Victor Hugo Bicca e superintendente regional do Pará, Thiago Marques

“Corremos o risco de um conflito social incontrolável”, é o que afirmou o deputado federal César Halum (PRB-TO), em audiência, nesta quinta-feira (6), com o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, Victor Hugo Bicca e com o superintendente regional do Pará, Thiago Marques, quanto à crise enfrentada pelos garimpeiros de Serra Pelada e a empresa canadense Colossus, hoje sob intervenção.

“O ministro das Minas e Energia, tem nas mãos uma bomba que pode explodir: é um pedido de suspensão da portaria de lavra do garimpo de Serra Pelada, assinada no final de 2010”, disse o republicano.

 A exploração de ouro na área enfrenta hoje um impasse, porque a empresa canadense Colossus, que alega ter investido mais de R$ 400 milhões na infra-estrutura de mecanização do garimpo, entrou em processo de falência e diz não ter mais dinheiro para tocar a obra.

 A Colossus é parceira no projeto da Coomigasp, que tem 38 mil garimpeiros entre seus filiados, destes, quase 4 mil do Tocantins. Para fundamentar o pedido de suspensão da lavra, os responsáveis acusam a Colossus de descumprir várias exigências de um termo de compromisso firmado em 4 de maio de 2010 entre os canadenses e a antiga diretoria presidida por Gessé Simão, hoje afastado do cargo por supostas irregularidades.

 “Nós estamos lutando contra o poder econômico. Os garimpeiros são pessoas frágeis e de baixa renda que vivem à custa, muitas vezes, do programa Bolsa Família e que não tem nenhuma condição de enfrentar um processo contra a Colossus nos grandes tribunais. Precisamos dar a esses trabalhadores o direito de terem um fim de vida melhor, pois muitos deles já são pessoas idosas e frágeis”, concluiu.

 O DNPM e a superintendência regional do Pará, afirmaram que acompanharão de perto junto ao Ministério de Minas e Energia, todos os tramites deste empasse.

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