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Um estudo australiano realizado pelo Instituto de Economia Aplicada e Investigação Social da Universidade de Melbourne publicado em 2016 concluiu que as pessoas com mais de 40 anos se saem melhor no âmbito profissional se trabalharem apenas três dias por semana.

Nesse estudo, 3500 mulheres e 3000 homens trabalhadores, aposentados e desempregados foram analisados através de um teste cognitivo, que revelou seus hábitos. O teste consistia em os participantes lerem em voz alta, falarem uma lista de números por ordem decrescente e associarem letras e números num limite de tempo preestabelecido.

O professor Colin McKenzie da Universidade de Melbourne, autor do estudo, afirma que “conhecer” e “pensar” são indicadores significativos. Os testes de leitura são o elemento “conhecedor” da capacidade, e a parte do “pensamento” compreende o raciocínio da memória, a execução e a abstração.

Após o teste, a constatação foi de que as pessoas que trabalham 25 horas por semana se saem muito melhor do que as que trabalham 55 horas.

Em entrevista ao jornal britânico The Times, McKenzie disse que muitos países procuram elevar a idade da aposentadoria, dessa maneira, fazendo com que as pessoas trabalhem mais tempo, porque só poderão reclamar seus benefícios quando a velhice chegar.

Os pesquisadores do estudo escreveram que “o trabalho pode ser uma faca de dois gumes. Estimula a atividade cerebral, mas, em longas horas e em uma série de funções pode causar fadiga e estresse, o que pode potencialmente danificar as funções cognitivas”.

Eles também reforçam a ideia de que a diferença nas horas de trabalho conforme o avanço da idade é importante no sentido de manter a capacidade cognitiva funcionando bem até que os trabalhadores fiquem idosos. (Site o segredo)

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