A Prefeitura de Araguaína, no norte do Tocantins, mais uma vez contratou empresa sem licitação para fornecer produtos usando a pandemia mundial do coronavírus como justificativa.

Dessa vez o prefeito Ronaldo Dimas comprou de um mercadinho situado em Araguaína, sem licitação R$ 906.100,00 (novecentos e seis mil e cem reais) em cestas básicas e, mais uma vez usando a justificativa de estado de calamidade pública e emergência devido ao Covid-19.

No último dia 6 de abril, o prefeito contratou o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) para gerenciar a crise do novo coronavírus durante 180 dias, a contratação foi realizada sem licitação e custaram R$ 2 milhões aos cofres do município de Araguaína. O estranho é que o novo contrato foi realizado retroativo ao dia 18 de março, de acordo com Diário Oficial de Araguaína do dia 6 de abril de 2020.

O Instituto já tem um contrato milionário com a prefeitura de Araguaína para administrar a única Unidade de Pronto Atendimento em funcionamento na cidade, o ambulatório de especialidades e o hospital municipal.

No caso das cestas compradas sem licitação, a Fundação de Assistência Social de Araguaína publicou em 27 de março no Diário Oficial do município contrato de quase R$ 1 milhão com a empresa D.S.S Silva Varejista Eirele-ME, com nome comercial de Mercadinho Vitória. O que causa estranheza é que o capital social do mercadinho é de R$ 250 mil reias.

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