Kaio Felipe Araújo, 14 anos, foi um dos pacientes atendidos pela ação / Foto: SES

O Hospital Regional de Augustinópolis Tocantins (HRAUG) realizou na quarta-feira, 31, o primeiro mutirão de cirurgia reparadora de otoplastia, para correção das orelhas proeminentes, popularmente conhecidas por ‘orelhas de abano’. Na ocasião, foram atendidos quatro pacientes.

Segundo o cirurgião plástico, Paulo Sérgio Silvestre de Moura, que realizou os procedimentos, “a orelha de abano é uma deformidade que apesar de estética trás graves consequências psicológicas, por causa dos xingamentos, apelidos maldosos, sofrido desde o início da infância até a fase adulta. O procedimento é simples e a recuperação inicial dura, em média, duas semanas”.

“São procedimentos com indicação médica de cirurgia com caráter reparador nas orelhas, e graças ao Governo do Estado do Tocantins por intermédio da Secretaria Estadual de Saúde está sendo possível ofertar esse procedimento em nossa unidade. Importante frisar que esta cirurgia não tem objetivo simplesmente estético, mas que além de finalidade reparadora, contribui para a saúde mental e emocional dos pacientes”, destacou a diretora geral do HRAUG, Vilma Jovino.

Um dos pacientes atendidos no mutirão foi o Kaio Felipe Araújo, 14 anos, morador da cidade de Sítio Novo Tocantins, que relatou o transtorno que a condição trazia para ele. “Me incomodava muito as minhas orelhas, desde a infância eu sofria com apelidos, hoje estou realizando um sonho, não teria condições de pagar por essa cirurgia e estou recebendo ela gratuitamente pertinho da minha casa, só tenho a agradecer”.

Neste primeiro mutirão foram atendidos quatro pacientes / Governo do TO

Indicações da otoplastia

A cirurgia de correção de orelha é indicada em casos de assimetria na forma, no tamanho e/ou na angulação; malformações congênitas; ou deformidades pós-traumáticas. O foco é tanto estético quanto funcional, e o cirurgião preza pela a forma das orelhas, pelo volume e pela posição, de modo que harmonize com o rosto do paciente.

No caso das orelhas proeminentes, elas são classificadas de acordo com o grau de angulação de alterações anatômicas da orelha, entre leve, moderado e grave, e a cirurgia pode ser realizada em qualquer grau, dependendo do quanto essa condição incomoda o paciente.

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