Um policial militar do Tocantins ganhou na Justiça uma indenização de R$ 100 mil após ser atingido por um disparo acidental da pistola funcional em Palmas. O caso foi em 2015 e o PM acabou tendo que remover um dos testículos por ter sido baleado nesta região. A condenação foi determinada pelo juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, da 2ª Vara da Justiça Federal em Palmas.
A indenização deverá ser paga pelo Governo do Tocantins, que fez a compra da pistola e também pela Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), que é a fabricante. A empresa pertence ao Governo Federal.
O militar é agente da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam). No dia em que tudo aconteceu, ele estava visitando uma amiga fora do horário de expediente. A arma disparou mesmo sem ter sido tocada e estando travada. O laudo pericial concluiu que o funcionamento do mecanismo da pistola estava com defeito na mola tríplice, que é um item de segurança. A perícia encontrou ainda sinais de falta de manutenção.
A arma envolvida no caso é do modelo MD-1. No processo consta que foram feitas modificações posteriores ao acidente para evitar novas ocorrências.
Além da indenização, os réus também terão que arcar com parte dos honorários do advogado que representa o PM. Como a decisão é de primeira instância, cabe recurso.