Foto: 2ª Denarc - Araguaína

Três pessoas foram presas por tráfico de drogas em Araguaína, norte do Tocantins. De acordo com a Polícia Militar (PM), após algumas semanas de monitoramento a um imóvel, localizado no setor Esplanada, uma ação desencadeada nesta quinta-feira, 7, descobriu que o local estaria sendo utilizado como ponto de venda de substâncias entorpecentes.

Com base nas investigações, os policiais intensificaram o monitoramento e flagraram um intenso fluxo de usuários entrando e saindo do local no intuito de adquirir drogas.

Assim, na tarde desta quinta-feira, os policiais civis novamente foram ao local e após adentrar a residência, localizaram e apreenderam dezenas de pedras de crack, já prontas para a venda, pedra bruta da mesma droga que ainda ser fracionada para a venda, além de porções de maconha, bem como certa quantia em dinheiro. “De acordo com as investigações da Denarc, o local onde funcionava o ponto de venda era também a residência do casal preso e funcionava de forma ininterrupta com uma grande movimentação de usuários”, disse o delegado Breno.

Diante dos fatos, o casal de 34 e 35 anos de idade, bem como outro suspeito de 30 anos que ajudava na comercialização da droga, foram conduzidos a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde foram autuados pela prática do crime de tráfico de drogas. Logo em seguida, os dois homens foram recolhidos a Unidade Penal de Araguaína, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. A mulher foi recolhida a Unidade Penal Feminina de Babaçulândia, onde ficará à disposição da Justiça.

Auxílio Emergencial

Ainda conforme o apurado pela Polícia Civil, o suspeito preso e dono do imóvel, utilizava o dinheiro do auxílio emergencial recebido do Governo Federal para adquirir substâncias entorpecentes e financiar o tráfico que praticava na própria casa. “O que mais chama atenção nesse caso é que um dos investigados estava recebendo o dinheiro do auxílio emergencial do Governo Federal e pegava esse valor para comprar drogas e revender para auferir seus lucros, aumentando consideravelmente sua capacidade de compra e venda de drogas”, ressaltou o delegado Breno.

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