O deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) era líder na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) do governador afastado mauro Carlesse (PSL), em um período de 2018, época dos conflitos de Carlesse com delegados da Polícia Civil, após recair investigações contra a família do deputado.
A comissão que vai analisar o impeachment de Carlesse é formada por cinco deputados, além de Olyntho Neto, os parlamentares Elenil da Penha; Eduardo do Dertins; Júnior Geo e Zé Roberto foram indicados por seus blocos partidários.
Olyntho Neto e Eduardo do Dertins faziam parte da base de Carlesse, já Elenil da Penha e Zé Roberto romperam com o governador afastado na época da concessão do Parque Estadual do Jalapão, cancelada agora pelo governador em exercício Wanderlei Barbosa, já Júnior Geo, sempre se posicionou contra o governo Carlesse.
A função da comissão especial é levantar as informações sobre o caso, ouvir testemunhas e também a defesa do governador. Os parlamentares podem ainda solicitar o compartilhamento das provas que levaram o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a determinar o afastamento de Carlesse.
O caso só vai ao plenário se for aprovado na comissão. A fase do julgamento em plenário ainda ainda não tem um rito completamente definido. O atual regimento da AL prevê que a votação de um impeachment seja por voto secreto, mas o presidente da Aleto já informou que pretende mudar esta regra para votação aberta.
