A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que até a última terça-feira todos os médicos cubanos do programa Mais Médicos deixariam o Estado. Isso porque a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) estava organizando a saída deles do Tocantins.

Porém, conforme apurado, todos os profissionais de Cuba já deixaram o Estado no último domingo. Conforme a SES, o Tocantins tinha um quadro de 141 profissionais atuando no Mais Médicos que estavam distribuídos em 73 municípios. Do total, 101 eram cubanos que estarão deixando o país até o dia 15 de dezembro, os demais são brasileiros.

Desde o último dia 22 de novembro, a Organização Panamericana de Saúde está organizando a saída dos médicos cubanos e prevê que até hoje a situação esteja totalmente resolvida. Ainda segundo o Governo Estadual, o Ministério da Saúde liberou 92 vagas para o Tocantins, no período de 23 de novembro a 14 de dezembro deste ano. Porém, no edital do Ministério da Saúde, divulgado no mês passado, constam 99 vagas para o Tocantins.

A SES informou também que os médicos que se inscreveram no edital aberto e que foram selecionados devem, para sua validação, apresentarem-se aos municípios. A data para homologação e apresentação dos médicos é até hoje. Até a presente data, 37 médicos se apresentaram para trabalhar no Estado, pelo referido programa, e, destes, 22 já estão trabalhando nos municípios, os quais não foram informados pela SES. Porém, a secretaria não informou quantos municípios ainda estão desassistidos e nem mesmo a situação dos 10 polos indígenas que eram atendidos pelo programa no Tocantins.

Programa

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais em todo Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o programa conta com 18.240 vagas em mais de quatro mil municípios e 34 distritos indígenas, e oferece assistência para mais de 63 milhões de brasileiros. No mês passado, o governo Federal abriu inscrições para o programa. Foram ofertadas 8.517 vagas para atuarem em quase três mil municípios e distritos indígenas. O salário é de R$ 11.800,00. (JTO)

 

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