Um levantamento avaliou a qualidade de cursos em instituições públicas e particulares em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), foram avaliados cerca de 6.805 cursos e a Universidade do Tocantins (Unitins), é a única universidade pública a receber nota 2 que é considerada insatisfatória. Na avaliação que a nota máxima é 5 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). A informação foi divulgada em dezembro e o Instituto Federal do Acre também recebeu nota 2.

Segundo informações do MEC, o ministro Aloizio Mercadante disse que os cursos que tiveram um desempenho abaixo do esperado, devem passar por medidas de regulação e supervisão. Mercadante explicou também que as instituições além de não poderem utilizar o curso superior como referencial para aderir ao Pronatec, também serão impedidas de realizar novos contrados do FIES e ingressar estudantes através do ProUni.

“Por exemplo, os que tiveram avaliação insatisfatória, mas melhoraram de situação entre 2011 e 2014, têm o vestibular suspenso, porém poderão reabrir a partir de um protocolo de compromisso em que demonstram ao MEC, que serão tomadas as medidas necessárias para recuperar a qualidade do curso”, explicou o ministro.

A pesquisa apontou também que 285 instituições de ensino estão com os índices insatisfatórios e destas, 73 estão com o ato de credenciamento vencidos e não declararam ao Censo da Educação Superior em 2014.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também informou que o ciclo avaliativo dessas instituições, é definido pelo artigo 33 da Portaria Normativa 40/07 e compreende a realização destas avaliações nas instituições e cursos superiores, a referência nos levantamentos trienais, ou seja, de três em três anos, baseado e calculado de acordo com o  desempenho dos estudantes no Enade.

Resposta

Em nota, a Universidade do Tocantins informou que a nota divulgada faz referência ao exame do ano de 2014 e que dos seis cursos avaliados, quatro estão relacionados ainda ao ensino à distância (tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, matemática, letras e pedagogia) e dois aos cursos presenciais (sistemas de informação e engenharia agronômica).

A universidade informou ainda, que o curso de engenharia agronômica, foi inscrito indevidamente na área das engenharias (ciências exatas), sendo que deveria estar vinculado à área de engenharia agronômica ou agronomia (ciências agrárias). De acordo com a Unitins, para mudar a nota da instituição foi implantado em 2015 o Projeto Enade para motivar, estimular e preparar o acadêmico para a prova.(G1)

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