Após a presidência do Sintras reunir com os grevistas nesta terça-feira, 08, no interior do Estado os servidores estaduais decidiram por manter a greve por tempo indeterminado. A decisão é em virtude da revolta e do descrédito da categoria com o governo, pois ora afirma pagamento e na data prevista não efetiva os devidos valores.

Nesta quarta-feira, 09, o Hospital Geral de Palmas e o Dona Regina aderem à greve, somando já 16 hospitais estaduais fazendo parte do movimento paredista.Essa situação vem sendo arrastada pelo Estado desde o início de janeiro de 2015, quando era pra ter iniciado o pagamento das progressões e do retroativo do adicional noturno conforme acordo celebrado com a categoria em setembro de 2014.

Em virtude do atraso desses pagamentos a categoria possibilitou ao atual governo um período de reorganização financeira do Estado firmando um novo acordo em 17 de abril de 2015.Lembrando que este acordo foi fruto de uma paralisação nas unidades de saúde do Estado, nos dias 30 e 31 de março deste ano, após 90 dias que a categoria confiou em receber os referidos valores.

E novamente em 24 de julho desde ano houve uma retificação do referido acordo com a inclusão e pagamento das progressões até dezembro de 2014. Assim, conforme este acordo o governo só pagou três parcelas, sendo que já somam até o momento três parcelas atrasadas (de agosto a outubro) dos pagamentos proposto no documento.

A situação para os servidores piorou ainda quando o Estado deixou de pagar o adicional noturno vigente do mês.  Assim em 17 de novembro último, foi proposto pelo próprio governo uma atualização desses pagamentos. Conforme a proposta ele efetivou dia 20 de novembro o primeiro pagamento proposto que era uma parcela do adicional noturno.

A segunda etapa da proposta, que era dia 30 de novembro, ele só cumpriu após o primeiro dia da deflagração da greve geral, na última segunda-feira, 07, na saúde do Tocantins por tempo indeterminado na última segunda-feira, 07. E agora dia 11 está previsto os pagamentos dos plantões extras, retroativos do adicional noturno (referente aos anos de 2010, 2011 e 2012) e insalubridade e as gratificações de urgência e emergência.

A categoria afirma que a greve só irá cessar quando todos os pagamentos forem de fato creditados nas contas dos servidores. O presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, ressalta que a revolta da categoria estende as condições de trabalho nos hospitais do Estado. “Estamos aguardando a reunião que o governador em exercício, Osires Damaso, irá agendar para tratar do assunto, juntamente com o secretário de saúde, Samuel Bonilha”, disse Miranda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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