Combustível/Foto: Fernando Frazão

Na última semana antes do segundo turno das eleições, o preço da gasolina nos postos registrou alta pela terceira semana seguida, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio do litro passou de R$ 4,88, na semana terminada no dia 22 de outubro, para R$ 4,91, na semana entre os dias 23 e 29 de outubro. É uma alta de 0,6%.

O preço máximo encontrado no país foi localizado no Pará, onde o valor da gasolina chegou a R$ 5,79 por litro.

Dados da Abicom, a associação que reúne os importadores, apontam para uma defasagem nos preços praticados pela Petrobras.

A gasolina vendida no Brasil pela estatal está 16% mais barata (-R$0,63 por litro) em relação ao exterior. O mesmo ocorre com o diesel, que está com preço 25% menor ante o exterior (- R$1,62 por litro).

Nesta segunda-feira, apesar de o preço do Brent ter fechado em queda, a US$ 92,52 por barril, a commodity acumula ala desde o início de outubro, quando iniciou o mês a US$ 88,70 e chegou a US$ 98,43.

A alta nos preços internacionais, que foi acompanhada do avanço do dólar, aumentou as críticas e as pressões do mercado, para que a Petrobras tivesse feito algum tipo de reajuste nos combustíveis, o que não foi feito a pedido do presidente Jair Bolsonaro, derrotado na urnas para Luiz Inácia Lula da Silva.

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