Foto: Valquíria Guimarães/Divulgação

Por causa da interdição na entrada da ponte que liga Palmas e ao distrito de Luzimangues, na TO-080, estudantes e professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) enfrentaram dificuldades para entrar e sair do campus no início da noite desta terça-feira (1º).

A entrada da ponte está parcialmente interditada por causa de protestos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, que ocorreu no domingo (30).

Para não perder a aula da noite, a universitária Lúcia Moraes e Silva, de 24 anos, precisou descer o ônibus coletivo, que estava em uma avenida perto da UFT para ir andando, já que o veículo ficou preso em um engarrafamento que se formou na rotatória.

“Tivemos que vir andando até o campus e também na entrada da UFT estava cheio de carro, carreta, tudo parado. Então assim, é muito perigoso a gente descer longe da universidade. Já é perigoso andar em qualquer lugar, imagina nesse pedaço, então está bem complicada a situação. E também não sei nem como vou voltar, porque a gente sai 10h da noite para pegar o ônibus em uma rua deserta. Bem complicado”, disse Lúcia, preocupada com a situação.

A professora universitária Valquíria Guimarães também enfrentou o engarrafamento para chegar à UFT na noite desta terça-feira. Ela disse que ficou pelo menos meia hora na fila de veículos e assim que entrou, a preocupação se tornou em como conseguirá ir para casa.

“Vim por causa dos alunos, já estavam aguardando para a aula. Consegui entrar às 18h50, mas também não sabia como iria sair”, contou, explicando ainda que o marido, que também dá aulas no campus, precisou cancelar a ida por medo dos dois ficarem presos na UFT.

A professora também disse que por volta das 20h50 foi informada que a situação teria melhorado, já que a diretoria do campus estaria dando orientações para que todos tentem pegar a faixa da esquerda da rotatória para acesso à universidade, que está livre. (G1)

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