Mais de 1.700 professores da rede estadual de ensino do Tocantins precisaram se afastar das salas de aula em 2025 por problemas relacionados à saúde mental. A situação acende um alerta sobre as condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais da educação no estado.
Entre os principais fatores apontados pelos docentes estão sobrecarga de trabalho, ameaças, violência verbal, ansiedade e falta de assistência médica adequada. Educadores relatam um cenário de pressão constante e falta de apoio psicológico no ambiente escolar.
Em nota, o Governo do Tocantins informou que as equipes das superintendências e escolas têm realizado ações de orientação e acompanhamento do clima escolar. A Secretaria da Educação destacou ainda a criação da Política Pública de Bem-Estar Profissional (Probem), que atua em três eixos:
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Atenção ao bem-estar profissional, com foco na percepção das emoções e satisfação no ambiente de trabalho;
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Valorização dos profissionais da educação, promovendo práticas voltadas à saúde integral e ao desenvolvimento pessoal;
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Qualidade de vida no trabalho, buscando alinhar as condições laborais às necessidades biopsicossociais e culturais dos servidores.
Na rede municipal de Palmas, o número de licenças médicas concedidas a professores chegou a 769 apenas neste ano. O município, no entanto, não informou quais foram os principais motivos dos afastamentos. (Com ifnormações do G1)


