O Sindicato dos Hospitais, e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto) decidiu suspender a paralisação de atendimento aos usuários do Plansaúde que estava marcada para iniciar-se nesta terça-feira, 22. A decisão foi tomada após o governo acatar os termos da contraproposta apresentada pelo Sindessto à diretoria do Plansaúde.

De acordo com a proposta do sindicato, o governo deverá pagar as faturas referentes aos meses de referência 03 e 05 (março e maio) deste ano até o 5º dia útil de novembro, e as faturas dos meses 04 e 06 (abril e junho) até o 5º dia útil de dezembro. O governo também comprometeu-se a parcelar em 10 vezes os pagamentos referentes aos meses de julho, agosto e setembro a partir de dezembro de 2019, pagando a partir desse mês uma fatura inteira e uma parcela da dívida, até a regularização da dívida.

Os faturamentos não recebidos pelos prestadores de serviço, por discordância da administração do plano com relação aos serviços prestados – as chamadas glosas – também deverão ser revistos. O governo aceitou rever as glosas abusivas praticadas nos últimos 36 meses, e também negociar as regras e a tabela de valores, baseado em planos já existentes.

Segundo a presidente do Sindessto, Maria Lúcia Machado de Castro, a proposta será homologada na justiça para que haja comprometimento do governo em cumprir com os termos do acordo. “Esperamos que o acolhimento de nossa proposta seja efetivo, e não uma decisão pontual do governo apenas para suspender a paralisação. Caso não haja o cumprimento, a suspensão será imediata”, explica.

Atualmente o governo está em atraso com mais de oito meses de repasses aos prestadores, incluindo hospitais, clínicas e laboratórios. Os atrasos frequentes têm causado desequilíbrio econômico-financeiro nas empresas, impossibilitando o pagamento de fornecedores e trabalhadores.

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