O Sinsjusto (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins) promoveu, neste final de semana, um evento para debater o assédio moral dentro do sistema de Justiça do Estado. Também foi realizada uma reunião de delegados da categoria. As atividades, que tiveram o respaldo da Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins) e da Força Sindical-TO, contaram com delegados de quase todas as 42 comarcas do Estado.

Na parte sobre assédio, o evento contou com uma palestra de Isac Oliveira, criador do projeto “Assediômetro Moral”. O especialista explicou as várias formas de assédio que ocorrem nos ambientes de trabalho e como isso prejudica o desempenho e a saúde das pessoas. Segundo ele, em um processo por assédio, não há vencedores, mesmo que a sentença seja favorável ao trabalhador. “Todos perdem”, destacou, ao ressaltar que o desgaste e o período no qual hove o assédio jamais são recuperados.

Conforme o presidente do Sinsjusto, Fabrício Ferreira de Andrade, os casos de assédio moral nas comarcas do Estado vêm aumentando. Segundo ele, um dos motivos é que a carreira da magistratura atrai muitas pessoas sem vocação para o trabalho por causa do bom salário. “O sindicato está atento a essa questão e não vai deixar de prestar apoio aos colegas. Nós não vamos admitir esse tipo de postura estaremos vigilantes”, destacou o Fabrício Andrade.

O presidente do Sinsjusto elogiou a parceria da Fesserto e da Força Sindical-TO, ressaltando que estas entidades dão força ao sindicalismo e respaldam a luta em prol dos servidores. “Esse apoio é primordial, pois a parceria só enriquece o nosso trabalho”, salientou.

Para o presidente da Fesserto e da Força Sindical-TO, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), o Sinsjusto só tem a ganhar ao organizar um evento como esse. “Além da questão de assédio, foi uma oportunidade para reforçar o sindicalismo, debatendo os temas da categoria. O sindicato trouxe delegados de todo o interior a Palmas para debater os temas de interesse dos trabalhadores. Com diálogo e união, seremos cada vez mais fortes e estaremos preparados para enfrentar às lutas que se avizinham”, ressaltou Carlão, ao afirmar que as entidades sempre poderão contar com a Fesserto e a Força Sindical.

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