O Ministério Público do Tocantins (MPTO), o Instituto de Natureza do Tocantins (Naturatins), a Energisa, o Sebrae e a Polícia Militar celebraram nesta terça-feira, 6, um Termo de Cooperação Técnica que tem objetivo de implementar ações de conservação do capim dourado na região do Jalapão. As iniciativas são voltadas ao monitoramento e fiscalização para coibir o manejo, a coleta e o transporte ilegal do produto.
O termo foi uma proposição do MPTO, por meio do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma).
Durante a assinatura, o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, enalteceu a união de esforços entre os órgãos e as instituições. “O capim dourado é um patrimônio ambiental e cultural do Estado, importante para a economia de muitas pessoas. Fico extremamente feliz em celebrar este acordo. Tenho certeza que essa união vai contribuir para coibir irregularidades”, afirmou o PGJ.
O diretor de relações institucionais da Energisa, Alankardek Ferreira Moreira, afirmou que a “companhia se sente muito honrada em integrar o termo”. Dentre outras atribuições, a concessionária de distribuição de energia será responsável por realizar um trabalho educativo, com a instalação de placas de advertência nos campos de coleta da comunidade Mumbuca, em Mateiros, e por apoiar financeiramente uma associação local.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, enfatizou que a corporação está engajada na missão de proteger o capim dourado e que a intenção é elevar “os níveis de segurança e fiscalização” na região de plantio. “Já temos viaturas exclusivas fazendo patrulhas no Jalapão. Entendemos que é muito importante proteger essa riqueza natural do nosso Estado e estamos prontos para dar todo o apoio necessário possível”, disse.
“Precisamos trabalhar juntos para que possamos cumprir o que diz este termo. Esta união é importante para garantir o crescimento do nosso Estado e proteger nossa biodiversidade. Estamos dispostos a trabalhar unidos”, declarou a presidente interina do Naturatins, Waléria Figueiredo, que, no ato, representou o presidente do instituto, Renato Jayme da Silva.
O acordo foi assinado no período em que é mais comum a coleta clandestina do capim dourado.
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