Representantes de sindicatos
Representantes de sindicatos

Entidades sindicais filiadas à Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), e que representam os interesses dos servidores públicos estaduais, estiveram reunidas na manhã desta segunda-feira, 25, para a tomada de posicionamento conjunto A respeito do projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Tocantins e que prevê o parcelamento das dívidas do Executivo com o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (IGEPREV).

Durante a reunião as entidades sindicais foram unânimes em rejeitar qualquer proposta de reparcelamento das dívidas do Executivo com o IGEPREV. O projeto de lei encaminhado pelo governador Marcelo Miranda à Assembleia Legislativa prevê o parcelamento em até 200 parcelas todas as dívidas junto ao instituto, inclusive daquelas que já foram parcelas em anos anteriores.

Os sindicatos filiados à NCST-TO fecharam questão que o pagamento dos débitos referentes aos servidores devem ser feitos imediatamente, uma vez que os recursos já foram descontados dos salários e retidos pelo governo.

Defendem também que não há possibilidade de refinanciamento de dívidas que já foram negociadas. Durante a reunião as entidades sindicais admitiram, no entanto, o parcelamento em até 60 vezes das dívidas referentes à parte patronal, que é a parte que o governo deveria ter repassado ao IGEPREV e ainda não o fez.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins, Cleiton Pinheiro, afirma que a proposta de parcelamento das dívidas com o IGEPREV é inaceitável. “O governo já parcelou suas dívidas recentemente. Mesmo assim não está fazendo o repasse da parte patronal e nem dos descontos já feitos nos salários dos servidores”, argumenta Cleiton Pinheiros.

Para o presidente da NCST-TO, a má gestão administrativa do Governo, pode sim, levar o IGEPREV ao colapso. “O IGEPREV tem um histórico da má gestão com diversos investimentos equivocados e que provocaram um rombo gigantesco nas contas do Instituto. Não podemos admitir mais essa tentativa de o governo fazer caixa com um dinheiro que está destinado  para garantir a aposentadoria dos servidores”, critica  o presidente da NCST-TO.

Pressão nos deputados

As entidades sindicais filiadas à NCST-TO defende ainda pressão conjunta para que os deputados rejeitem o projeto de lei do Governo. Para isso, uma reunião deverá acontecer ainda esta semana com a participação de todos os sindicatos e associações de militares que representam os servidores possam articular uma agenda com a Assembleia Legislativa e exigir a derrubada da proposta.

Participaram da reunião o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISPE-TO), O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins (SINDARE); Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (SINSTEC); Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL), Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (SISDEP) e Sindicato dos Inspetores da Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (SINDEFESA).

 

Comentários do Facebook
Artigo anteriorSeminário orienta gestores municipais sobre procedimentos de ampliação das receitas
Próximo artigoAlto índice de violência em Araguaína faz MPE requerer na justiça lotação de mais PM’s na região norte do Estado