Viatura

Policiais Civis da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (6ª DEAMV), de Paraíso do Tocantins, com apoio da 55ª Delegacia de Divinópolis, coordenados pelo delegado-chefe da unidade, José Lucas Melo, prenderam na manhã desta quarta-feira, 10, um homem de 25 anos, o qual é o principal suspeito de abusar sexualmente de uma criança em Paraíso.

O crime ocorreu no último dia 24 de julho, quando a vítima, um menino de 11 anos, foi comprar mantimentos em um supermercado, localizado na cidade de Paraíso. Ao retornar para casa, foi abordado pelo indivíduo em uma rua deserta, sendo que o homem afirmou ser policial. Fazendo uso de arma de fogo, o criminoso usou de ameaça para prática de ato sexual com o menor. Logo após, deixou o local e fugiu tomando rumo ignorado.

O delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo da Silva explicou como ocorreram as investigações. “A partir do registro do Boletim de Ocorrência pela mãe da vítima, iniciou-se o trabalho de apuração. Foram três semanas de muita dedicação, em razão da complexidade do fato. Com o esforço da equipe da 6ª DEAMV foi possível identificar e localizar o autor, que reside no município vizinho”, disse a autoridade policial.

Ainda segundo o delegado, após a constatação do ocorrido foi representada pela prisão preventiva do indivíduo, que já tem passagem criminal em Gurupi, o que foi deferido. De posse do mandado judicial, os policiais saíram às ruas do início e conseguiram localizar o paradeiro do investigado na cidade de Divinópolis, efetuando a captura do mesmo. Facas usadas também no crime foram apreendidas.

Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o homem foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Paraíso, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário e responderá pelo crime praticado.

Por fim, o delegado José Lucas destaca que a atuação rápida da polícia civil representa não somente uma resposta à sociedade, com a consequente identificação e prisão do criminoso, mas também à família da vítima.

“Crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes são hediondos e a Polícia Civil do Tocantins não tem medido esforços para que todos sejam devidamente solucionados com a identificação e prisão de todos os suspeitos”, pontuou o delegado José Lucas.

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