Com o objetivo de levar mais informações aos agentes de saúde, prefeito e comunidade em geral do município de Palmeirante, onde foi registrado um caso de mormo em equino no dia 17 de agosto, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) promoveu palestra para tratar do assunto.

Cerca de 70 pessoas estiveram presentes na Câmara municipal, na tarde de quarta-feira, 23. Na ocasião, foram discutidos os principais cuidados com a doença, forma de transmissão e a suspensão de aglomeração de equídeos.

Com o surgimento do foco, as aglomerações de equídeos foram suspensas no município. Já em cinco cidades vizinhas: Colinas do Tocantins, Nova Olinda, Tupiratins, Brasilândia e Bandeirantes, só serão permitidos eventos cadastrados e autorizados pela Agência. “Intensificamos o serviço de vigilância ativa na região, além disso, temos promovido palestras específicas sobre o mormo, visando resguardar a saúde pública e preservar a saúde dos animais”, disse o presidente da Adapec, Humberto Camelo.

A palestra foi proferida pelos inspetores de defesa agropecuária da Adapec, Bruno Marcell Paiva Costa e Giliarde Gonçalves de Almeida. “O encontro foi muito produtivo, os participantes tiraram muitas dúvidas e esclarecemos todo o contexto que envolve a doença, para que todos estejam conscientes, e assim colaborar com os nossos trabalhos ”, destacou Giliarde Gonçalves.

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Já o ser humano, normalmente é infectado pelo contato com animais doentes, os principais sintomas são febre, com pústulas cutâneas, edema de septo nasal, pneumonia e abscessos e, diversas partes do corpo. É uma zoonose de difícil tratamento, quase sempre fatal.

 

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