Servidores do Públicos do Estado, que estão em greve desde o início deste mês, atearam fogo em pneus e interditaram as quatro entradas de Palmas. O protesto começou às 6h e terminou às 8h desta quarta-feira (31). O objetivo é pressionar o governo e cobrar o pagamento da data-base. O bloqueiou provocou congestionamento. Carros, motocicletas e ônibus ficaram impedidos de trafegar.
Os protestos foram realizados na ponte Fernando Henrique Cardoso, saída para Paraíso do Tocantins; a ponte perto de uma faculdade particular; a ponte da TO-050, próximo a estação de tratamento de água da Saneatins e a TO-010, saída para Miracema do Tocantins.
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins disse que cerca de 1,2 mil servidores participaram do ato. Alguns são de cidades vizinhas, como Paraíso do Tocantins, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Miranorte, Guaraí e Gurupi.
O trânsito foi bloqueado impedindo a passagens de carros e ônibus. Os manifestantes são profissionais do quadro geral, da saúde, educação, cirurgiões dentistas, médicos, enfermagem e auditores fiscais.
Entenda
Os servidores da saúde, educação e quadro geral entraram em greve no início deste mês. No quadro geral, cerca de 95% dos 12 mil servidores aderiram a paralisação. Eles cobram o pagamento dos retroativos da data-base de 2015 e a implantação do índice de 9,8307% referente data-base 2016.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET), 90% dos efetivos aderiram à paralisação em Palmas 70% no interior. Eles cobram o pagamento dos retroativos das progressões 2013 e 2014, e das progressões 2015 e 2016. Além de revisão no Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração.
Os servidores saúde, como os enfermeiros, também entraram em greve. São mais de 11 mil funcionários em todo o estado. Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho e pedem que o governo pague os valores garantidos na legislação para cada categoria da saúde.
Os médicos da rede estadual da saúde começaram uma greve no dia 16 deste mês. Os profissionais cobram o pagamento dos retroativos da data-base de 2015 e a implantação da data-base de 2016.(G1/TO)