Um crime brutal contra Keven Gomes Sobral, um menino de apenas dois anos de vida chocou a população e até a polícia da cidade de Ibirité, na área metropolitana de Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais, por ter sido praticado pela própria mãe do bebê.Marília Cristiane Gomes, de 19 anos, que foi presa e confessou o crime nesta terça-feira, escondeu o corpo do menino num sofá de casa, onde só foi descoberto dias depois.

De acordo com o que Marília contou ao inspetor David Batista, sem esboçar qualquer emoção, Keven apanhou o telemóvel da mãe para brincar e, quando ela tentou tirar o equipamento da mão do menino, o bebê deu-lhe uma bofetada. Furiosa, Marília diz ter agarrado o filho pelos braços e tê-lo atirado longe, no que o bebê acabou por sofrer um forte traumatismo craniano ao bater com a cabeça numa parede. Ainda de acordo com o inspetor, ao ver o filho inanimado e imaginando que estivesse morto, Marília escondeu-o dentro de um sofá da casa dos primos que estavam a viajar, no mesmo terreno da sua casa. Foram os primos que, ao regressarem de viagem no domingo, três dias após o crime, procuraram a origem do forte odor que se fazia sentir na casa e descobriram o corpo do bebê dentro do sofá da sala.

A polícia ainda não sabe se Keven foi colocado no sofá ainda vivo e morreu com falta de ar ou se já estava morto, algo que nem a própria Marília consegue garantir e só poderá ser esclarecido pela autópsia. A acusada contou à polícia que não pediu a ajuda dos vizinhos para socorrerem Keven porque ficou com medo que eles a agredissem ou até a linchassem. Depois do crime, Marília foi à esquadra e fez queixa do desaparecimento do filho, que chegou a ser procurado pelos bombeiros locais e por amigos da família. O marido de Marília e pai de Keven, Cláudio Sobral, que segundo a polícia, não teve qualquer participação no crime, ficou em choque ao saber que a autora da morte do bebé tinha sido a sua própria companheira.(CM)

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