Foto: PF

Operação Ophiocordyceps da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, 22, apura negócios suspeitos e atividades criminosas, fraudes de solicitação e lavagem de dinheiro durante a gestão do governador afastado Mauro Carlesse. Investigações apontam que o grupo, que tem a participação de agentes públicos, pode ter recebido R$ 90 milhões durante o então governo para gerenciar o atendimento a pacientes de Covid em hospitais do Tocantins.

A PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão no Tocantins, Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia (GO) e São Paulo (SP). O objetivo é recuperar os recursos desviados.

O suposto esquema incluiria manipulação de preços, cobrança a mais, pagamento de serviços que nunca foram prestados, pagamento em duplicidade e subcontratação com empresas de outros estados reconhecidos federalmente, informou a PF.

Além da perda de bens e valores necessários à reparação dos danos nos sistemas de infraestrutura, as penas combinadas podem chegar a 23 anos de prisão.

O nome Ophiocordyceps refere-se a um fungo parasita que controla o sistema nervoso de invertebrados e descreve como o sistema de defesa da Covid-19 no Tocantins era supostamente controlado por uma organização criminosa.

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