Principal atração foi o jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues
Principal atração foi o jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues

O jornalista e escritor Edivaldo Rodrigues foi atração principal no encerramento da 38ª Semana da Cultura e 2ª FLIP – Feira Literária Portuense no último domingo, 23, em Porto Nacional. O evento literário é um dos mais importantes de toda a Região Norte do País.

Durante o encontro, artistas, escritores, cantores, pintores, dançarinos, poetas, escultores se uniram representando todo o Brasil, em um espaço de total agitação cultural com um total de 71 obras lançadas, destacando os principais nomes da literatura local como Edivaldo Rodrigues, (Patrono Regional do Evento), e outros destaques como Jurimar Macedo, Raimundo Célio Pedreira, Elvanir Matos, Jones Pedreira, Eldiza Gomes Matos, Juraci Cavalcante, Deise Raquel, Maria Lis Marinho, Breno Rodrigues, Rogério Gonzalez, Claudina Gomes, Aldaires  Mota de Macedo, Mirele Jácomo, Bianca Aguiar, Daphanne Tavares, Jacqueline Marques e João Carlos.

Nesta grande festa literária a principal atração foi o jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues, oficializado, por indicação da ALAPORTO, como o Escritor Regional homenageado e também o Patrono do evento, que recebeu escritores de todas as regiões do Brasil, que lançaram obras abrangendo várias vertentes literárias, como poesia, romance, memórias, contos, crônicas e cordel, além de livros técnicos e coletâneas de artigos científicos.

Décimo segundo livro

Neste encontro de literatos, Edivaldo Rodrigues lançou o romance “A Longa Travessia”, que se juntará as suas outras obras literárias: “AS CRÔNICAS DO PARALELO 13” – (Crônicas – 2002), “PEDRAS DE FOGO” – (Romance – 2003), “…PELAS RUAS E BECOS DE PORTO NACIONAL” – (Crônicas -2004), “REMINISCÊNCIAS DE UMA CIDADE PERDIDA”, (Crônicas – 2007), “UM CONTADOR DE CAUSOS” – (Crônicas – (2008), “ANA RODRIGUES: UM EXEMPLO DE VIDA ENTRE DORES, FLORES E SABORES” – (Memórias – 2010), “O ASSASSINATO DO PRESIDENTE” – (Romance 2012), “ASAS DE PEDRAS” – (Crônicas – 2013), “TERRA DE CORONÉIS” – (Romance – 2015), “PONTAL” – (Romance – 2016) e “A IRMÃ DE DEUS” – (Crônicas – 2017).

O novo romance “A Longa Travessia”

“A Longa Travessia”, a 12ª de Edivaldo Rodrigues, consolida por definitivo sua trajetória como um dos mais importantes romancistas do Tocantins. Neste novo livro, o celebrado literato tocantinense abre as janelas da história e nelas magnetiza nossos olhos nua viagem secular, principiada no período das Entradas e Bandeiras, de onde saiu o explorador Antônio Sanches que, na primeira metade do século XVIII, partiu do Sul da Província de Goiás numa épica viagem em direção ao Norte desabitado e desprotegido, e ali fundou o Arraial de Bom Jesus do Pontal, que anos depois, já sendo uma localidade em franco crescimento, ele, seus familiares e seguidores foram dizimados pelos índios Xavantes e Xerentes. Após este conflito sangrento, o barqueiro lusitano Félix Camoa acolheu os poucos sobreviventes e, perto de sua morada, na margem direita do rio Tocantins, ousou como líder e então preparou a formação de um núcleo habitacional que, quase trezentos anos depois, resultou na pujante Porto Nacional de hoje, que continua atravessando a linha do tempo em busca do futuro prometido por aqueles lendários homens e seus ideais.

Narrativa inventiva

Nesta obra literária, o escritor portuense demostra ser, por definitivo, um dos mais celebrados autores do Tocantins. Esta certeza se confirma na explosão de sua narrativa inventiva, na qual personagens fictícios e reais enriquecem as páginas de sua 12ª obra, que é singular. Nela, ele nos guia através da linha do tempo e, numa trama envolvente, contextualiza quase três séculos de história, apresentando em detalhe os combates sangrentos envolvendo índios e exploradores, os amores e desamores da sociedade de então, a construção da fé, alguns assassinatos perturbadores, o embate entre os poderosos, a ganância pelo ouro e pela terra, e, sobretudo, o idealismo e a determinação de lendárias figuras humanas que fundaram o Arraial de Bom Jesus do Pontal, a célula mater que possibilitou o nascimento da pujante Porto Nacional do presente, que segue soberana rumo a um futuro de cidadania plena. (Com informações do Jornal Paralelo 13)

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