O presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata

O presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, criticou o recuo do governo do estado de Tocantins, por não concluir a unidade da entidade, no munícipio de Palmas (TO). Em entrevista coletiva, Prata questiona a transferência do aparelho de radioterapia que estava destinado ao novo complexo e que agora poderá ser direcionado ao Hospital Geral Palmas (HGP). O equipamento é fundamental para o tratamento de câncer e para a realização das sessões de radioterapia, que estavam previstas para começar ainda este ano.

“É um desserviço para a população de Palmas e do estado de Tocantins que não tem hoje um tratamento contra o câncer com alto padrão. As pessoas dessa região ainda precisam se deslocar até Barretos para serem atendidas. Nosso objetivo é assistir esses pacientes da melhor forma possível, 100% gratuitamente”, enfatiza Henrique Prata.

Prata destaca que o Hospital de Amor iniciou a construção da unidade na cidade de Palmas, em novembro de 2017. Em negociações entre o hospital, Ministério da Saúde e Governo do Estado para a construção do complexo, o HA devolveu três mil metros quadrados do terreno ao Governo do Estado em reuniões no Ministério da Saúde, no final de 2019.

“O aparelho de alta tecnologia (acelerador linear) permitirá a unidade de Palmas realizar de 70 a 80 sessões de radioterapia”, afirma Prata. O presidente da entidade vai levar o caso à Justiça e a Brasília, onde tem uma reunião nesta sexta-feira (29/05).

Sobre o Hospital de Amor

Excelência em oncologia, o Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) registra mais de 6.000 atendimentos por dia, 100% gratuitos, acolhendo pacientes de todo o Brasil, com profissionalismo e humanização. Com 58 anos de história, o hospital dispõe de diversas unidades fixas de tratamento e prevenção espalhadas pelo país. A instituição, que atualmente conta com um complexo de mais de 150 mil m² de área construída, possui 125 leitos em suas unidades de internação, em Barretos (SP); 31 leitos de internação, em sua unidade de Jales (SP); e 77 leitos de internação, no Hospital de Amor Amazônia, que é a unidade de tratamento da instituição em Porto Velho (RO).

O HA fechou o ano de 2019 tendo oferecido 1.047.440 atendimentos a 224.883 pacientes, vindos de 2.335 municípios de todos os estados, um recorde de cobertura. Atualmente, a entidade conta com cerca de 560 médicos e mais de 5.300 funcionários, trabalhando com um déficit operacional de mais R﹩ 25 milhões mensais e com o apoio dos mais diversos segmentos da sociedade na busca para supri-lo. Conheça o Hospital de Amor.

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