A coligação do candidato a governador na eleição suplementar Vicentinho Alves (PR) obteve na justiça, na sexta-feira, 27, uma decisão liminar em seu favor de investigação judicial contra o também candidato a governador Mauro Carlesse e seu candidato a vice Wanderlei Barbosa, ambos do (PHS).
Assim a coligação “É a vez dos tocantinenses” de Vicentinho Alves impede o governador de escolher seus auxiliares do terceiro escalão na administração pública. E também veta o pagamento de despesas devidas pelo Estado a fornecedores entre outros.
Alves também tenta na justiça bloquear a liberação de empréstimos ao governo do estado para a realização de obras no Tocantins como a construção do Hospital Geral de Araguaína, novas pavimentações e recuperação de vias nos municípios e a construção da ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, cidade onde o senador Vicentinho tem residência e começou sua vida na política. A ponte de Porto Nacional preocupa os motoristas, já que a sua estrutura está comprometida com várias rachaduras e apresenta uma envergadura.
Candidatura
Vicentinho Alves havia lançado o atual prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (PR) no final de 2017, como pré-candidato ao governo do estado, mas quando surgiu a oportunidade, com a cassação de Marcelo Miranda e Cláudia Lellis, Alves triunfou sobre Dimas e se auto lançou como candidato, o prefeito ficou sabendo da decisão do senador através da mídia, o que deixou Dimas bastante decepcionado.
Vicentinho está desde a semana passada percorrendo a região norte do Tocantins em campanha política sem o apoio do prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas.
Apoio do MDB
Mesmo sem apoio formal o (MDB) do governador cassado Marcelo Miranda, parte de membros da sigla acompanham Alves em seus comícios. No último dia 22 de abril o Fantástico denunciou vários desvios de verbas públicas no Tocantins, na matéria o Ministério Público disse que durante os governos do MDB, Miranda chefiou um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 1,2 bilhão dos cofres públicos do Estado.