Para o presidente do CEE, a redução do índice reflete a boa aplicação de recursos na EJA (crédito: Elias Oliveira )
Para o presidente do CEE, a redução do índice reflete a boa aplicação de recursos na EJA (crédito: Elias Oliveira )
Para o presidente do CEE, a redução do índice reflete a boa aplicação de recursos na EJA (crédito: Elias Oliveira )

No segundo dia de discussões do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação da região Norte, que está sendo realizado no auditório do Memorial Coluna Prestes, em Palmas, o representante do Ministério da Educação (MEC), Mauro José da Silva, apresentou o mapa da realidade da Educação de Jovens e Adultos no País e os programas que o governo federal realiza em parceria com os Estados. Ele é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC e demonstrou os dados durante a palestra “EJA em diferentes cenários”.

O relatório apresentado pelo representante do MEC no Fórum apontou uma melhora nos índices de combate ao analfabetismo entre jovens e adultos no Tocantins. Conforme os dados do levantamento do Ministério da Educação, o mais novo Estado da federação saiu de 13,6% de analfabetos em 2009 para pouco mais de 12% em 2013.

Para o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE),Cicinato Mendes, a redução no índice de analfabetismo em pessoas maiores de 15 anos no Estado é reflexo do boa gestão dos recursos destinados à Educação de Jovens e Adultos. “Nós atribuímos este índice decrescente do Estado à política pública adotada pelos gestores. Aqueles que de fato aplicam os recursos federais nas campanhas da EJA têm resultados palpáveis”, disse.

Em sua palestra, Mauro José da Silva apresentou ainda a situação contrastante da EJA no Brasil. De acordo com ele, há atualmente 42,3 milhões de brasileiros, com idade acima de 15 anos, que não frequentam escola ou sequer concluíram o ensino fundamental. No País, segundo o representante do MEC, ainda existe uma população de 13,5 milhões de analfabetos e que o analfabetismo atinge com maior impacto pessoas negras, pessoas com idade acima de 40 anos e moradores de regiões rurais.

Mauro explicou que é preciso entender o processo para se realizar as ações de incentivos para que os adultos voltem a frequentar uma escola. “Precisamos ter o cuidado para que as pessoas atendidas pelo programa Brasil Alfabetização continuem estudando, isso é um processo, se parar, não teremos bons resultados”, esclareceu.

Plenária final

O fórum prossegue neste sábado, 9, com a realização da plenária, às 9 horas, sob a coordenação da professora Suely Melo de Castro Menezes, presidente do Conselho de Educação do Pará e presidente do Fórum Nacional de Conselhos de Educação da Região Norte.

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