A Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto), alerta os motoristas para os cuidados que devem ser tomados ao atravessar trechos alagados nas rodovias estaduais. As orientações visam garantir a segurança viária, pois com a grande intensidade das precipitações durante esse final de período chuvoso, o volume de água em leitos de rios e córregos transborda até as vias, comprometendo o tráfego.

Trechos alagados podem ser perigosos, pois, em alguns casos escondem erosões na pista causadas pela própria chuva. De acordo com o gerente de Operação e Fiscalização da Ageto, José Antônio do Nascimento, nas rodovias, onde os limites de velocidade diferem das vias urbanas, pode ser mais difícil para os motoristas perceberem se o carro passa ou não por uma lâmina d’água de forma segura.

“Atravessar trechos alagados exige atenção redobrada e segurança para evitar acidentes ou danos ao veículo, e nem sempre o condutor está preparado para isso. Claro que em alguns casos é possível contornar os alagamentos, mas muitas vezes é impossível evitar o trecho tomado por água”, acrescenta.

A primeira orientação a ser seguida é sempre manter o carro em boas condições, pois isso minimiza danos ao veículo e diminui riscos nessas situações; ainda, se vai precisar dirigir após uma forte chuva, avalie e planeje sua rota para evitar trechos que poderiam estar alagados, e também, ao se deparar com um trecho alagado, o motorista deve tentar estimar a profundidade da área alagada, se a água estiver até a altura do centro da roda, pode-se fazer a passagem do trecho em velocidade reduzida para evitar aquaplanagem, ou seja, que os pneus percam o contato com o pavimento da pista.

“Ao dirigir em áreas alagadas, o carro deve se manter em marcha reduzida, com uma aceleração constante e velocidade média, o suficiente para formar uma pequena movimentação na água à frente do para-choque. Não acione a embreagem e não troque de marchas durante o trajeto, apenas ao chegar em um local seco e seguro”, reforça José Antônio.

Se o motorista vai dirigir em estradas não pavimentadas, a necessidade de atenção é maior. “Ao contrário do asfalto, a aderência dos pneus fica mais vulnerável na terra, prejudicando a estabilidade. Além disso, existem muitos outros fatores que devem ser levados em conta para garantir a sua segurança”, ressalta José Antônio.

Uma dica é usar o pneu ideal, de acordo com José Antônio, pneus mistos são os mais indicados para quem trafega em estrada de terra e asfalto. Isso porque eles têm aderência superior, assegurando maior estabilidade no volante em trechos mais vulneráveis. Ainda deve-se observar a calibragem dos pneus.

O motorista deve respeitar os limites de velocidade e não se arriscar em ultrapassagens perigosas, pois podem vir outros veículos na direção contrária, assim como carroças ou animais. Deve, também, estar atento a possíveis quedas de barrancos e poças d’água que podem esconder erosões. E, em subidas e descidas, onde a aderência fica ainda mais prejudicada, deve-se reduzir a velocidade. Deve ainda, estar atento a condições de pontes e elevações no nível de rios.

“Pedras pelo caminho são inevitáveis nas estradas de terra. A dica é passar bem devagar nesses trechos e fazer o máximo possível para desviar delas, principalmente as maiores, pois, elas podem cortar os pneus e ainda danificar a lataria do seu veículo”, conclui.

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